Onde seguir as palavras do Senhor Jesus pode custar a
própria vida: conheça os 50 países em que a perseguição aos cristãos
atinge o nível mais elevado.
Uma vez que seu chamado é servir os que pagam
um alto preço por causa de sua fé em Jesus, a Portas Abertas entende ser
necessário monitorar a situação religiosa dos países para saber onde
sua ajuda se faz mais necessária. Para isso, criou a Classificação da
Perseguição Religiosa (chamada anteriormente de Classificação de Países
por Perseguição). Esta é a única pesquisa do tipo realizada anualmente
em todo o mundo. Ela mede a liberdade que um cristão tem para praticar
sua fé.
Trata-se de uma lista que relaciona os 50
países em que os seguidores de Cristo são mais hostilizados, somando
assim milhões de cristãos afetados pela perseguição – atualmente, cerca
de cem milhões de cristãos são perseguidos; em média, cem indivíduos
cristãos perdem sua vida a cada mês em razão de sua fé em Jesus Cristo.
Governos instáveis e extremismo islâmicoA
maior fonte de perseguição à Igreja em 2013 foi o extremismo islâmico.
Dos 50 países listados na Classificação da Perseguição Religiosa, 36
deles apresentaram essa tendência, principalmente na África. Seria
possível dizer que a Classificação de 2014 mostra que a perseguição aos
cristãos está se tornando mais intensa em mais países, espalhando-se
pelo continente africano.
Os dez países mais hostis aos cristãos
tratam-se de nações que passam por sérios problemas em seu governo:
Somália, Síria, Iraque, Afeganistão, Paquistão e Iêmen. Junto a eles,
Coreia do Norte, Arábia Saudita, Maldivas e Irã completam a primeira
dezena de países em que ser cristão é, praticamente, uma prova de
resistência.
Como a Classificação é formadaPara
entender melhor como acontece a perseguição aos cristãos no mundo atual,
a Portas Abertas definiu cinco áreas diferentes em que os cristãos são
hostilizados: individualidade, família, comunidade, nação e igreja.
Ao separar as áreas para análise, a Portas
Abertas elabora um questionário bastante específico e extenso que
contempla as diferentes formas de perseguição. Cristãos de diversas
nações são convidados a responder um total de 96 perguntas que, somadas a
informações obtidas por meio de pesquisas e averiguação, culminam na
pontuação do país na Classificação.
Este resultado final é usado
para determinar a ordem dos países na posição de 1 a 50 da
Classificação da Perseguição Religiosa. Além disso, a pesquisa faz
distinção entre duas formas principais de perseguição:
ameaças e pressões que cristãos vivenciam em todas as áreas da vida, e pela
violência.
Não
se engane ao imaginar que a violência é a forma predominante e mais
invasiva de perseguição; em muitos casos, a opressão pode ter um efeito
ainda mais devastador. Isso explica porque não necessariamente quanto
maior a violência física contra os cristãos, maior é a perseguição.
A
Portas Abertas tem monitorado a perseguição aos cristãos em todo o
mundo desde 1970. Ao longo dos anos, a metodologia da pesquisa passou
por uma evolução gradual. Em 2013, a metodologia foi aperfeiçoada para o
modelo explicado acima.
Confiabilidade da pesquisaA
partir de 2014, o processo de pesquisa e análise dos dados utilizados
na Classificação da Perseguição Religiosa é auditado de maneira
independente. O trabalho está sendo realizado pela única instituição com
acadêmicos dedicados ao estudo da liberdade religiosa dos cristãos, o
Instituto Internacional de Liberdade Religiosa (
International Institute of Religious Freedom - RIFI), que conta com a atuação de profissionais de diferentes países do mundo.
Se
você desejar saber mais informações sobre a metodologia e o processo de
formação da Classificação da Perseguição Religiosa, entre em contato
com a Portas Abertas pelo e-mail falecom@portasabertas.org.br ou ligue para 11 2348 3330.
Os mais perseguidosA
cada ano, novos países entram na Classificação da Perseguição
Religiosa, o que faz com que outros deixem de aparecer na lista. Isso
não corresponde, necessariamente, a uma melhora na perseguição religiosa
nos países que saíram do
ranking, mas sim que, nos países que
passam a integrar a lista, o nível de perseguição é maior. Você pode
conferir onde o nível de perseguição aumentou; diminuiu; e manteve-se
estável no mapa da Classificação (
também disponível para download).
Novos países que integram a Classificação 2014
Bangladesh
Um
novo grupo extremista reuniu milhares de pessoas em Daka, capital do
país, exigindo que fossem feitas treze emendas na Constituição — uma
delas era a adoção da sharia (lei islâmica).
República Centro-AfricanaNotícias
de confrontos civis nessa nação africana dominaram as manchetes em
2013, cujo governo foi derrubado por um golpe militar que concedeu ao
grupo rebelde Seleka o poder no país. Sempre com violência desmedida, os
rebeldes estupraram, assaltaram e mataram cristãos centro-africanos.
Este caso mostra como um Estado aparentemente estável pode se
desintegrar e como uma minoria cristã pode correr o risco de vir a se
extinguir.
Sri LankaAs igrejas do Sri Lanka experimentaram
hostilidades em 2013. Mais de 50 delas foram atacadas por participantes
de um movimento nacionalista budista.
Perseguição e perseverançaAlém
dos países citados acima, aqueles que seguem a Cristo enfrentam a
oposição de seus governos, sociedades e até parentes em 60 nações, pelo
menos. Isso faz com que os cristãos sejam o grupo religioso mais
perseguido do mundo.
A boa notícia é que a perseguição tende a
estar relacionada com o crescimento e o testemunho, e normalmente refina
e fortalece a fé dos cristãos, não o oposto. Por isso, em geral, o
aumento das pressões contra o cristianismo mostra que a Igreja está
crescendo.
Somos igualmente livresCristãos perseguidos possuem em Deus a mesma liberdade que cristãos brasileiros. Mas civilmente, não. Use sua liberdade para servi-los.