terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Comemorações e Festejos no Dia de Iemanjá

Dia 02 de fevereiro é comemorado no Brasil o Dia de Iemanjá, a Rainha do Mar e mãe de todas as cabeças.
Iyemanjá, Yemanjá, Yemaya, Iemoja “Iemanjá” ou Yemoja, é um orixá africano, cujo nome deriva da expressão Iorubá “Yèyé omo ejá” (“Mãe cujos filhos são peixes”), identificada no jogo do merindilogun pelos odu ejibe e ossá, representado materialmente e imaterial pelo candomblé, através do assentamento sagrado denominado igba yemanja.
No Brasil, a orixá goza de grande popularidade entre os seguidores de religiões afro-brasileiras, e até por membros de religiões distintas.
Caracteristicas dos filhos, oferendas e curiosidades sobre Iemanjá

Sensualidade é uma das caracteristicas dos filhos de Iemanjá
Rege a maternidade, e é a mãe dos peixes que representam fecundidade. Seu dia à sábado.
Nas grandes “obrigações“, as oferendas são cabra branca, pata ou galinha branca.
Gosta muito de flores e é costume oferecer-lhe sete rosas brancas abertas, que são jogadas ao mar para agradecimento.
Sua cor é a branca com azul. A saudação é Odoyá! Usa um adé com franjas de miçangas que esconde o rosto. Leva na mão o bébê – leque ritual de metal prateado de forma circular, com uma sereia recortada no centro.
0 tipo psicológico dos filhos de IEMANJÁ é imponente, majestoso e belo, calmo, sensual, fecundo e cheio de dignidade e dotado de irresistível fascínio (o canto da sereia).
As filhas de IEMANJÁ são boas donas de casa, educadoras pródigas e generosas, criando até os filhos de outros (OMULU).
A deusa das águas recorrem as mulheres que não conseguem engravidar. Porque é Iemanjá quem controla a fertilidade, simbolizada em seu corpo robusto, forte, em seus seios volumosos e na aparência sensual.
Qualidades, aliás, de todas as suas filhas, que se revelam excelentes como donas de casa, educadoras e mães. Não perdoam facilmente, quando ofendidas. São possessivas e muito ciumentas.
Embora se mostrem tranquilas a maioria do tempo, podem se tornar verdadeiras feras quando perdem a paciência. Mais do que isso, não perdoam ofensas com facilidade. Intrometem-se tanto na vida dos familiares que chegam a sufocar. Mas a intenção é sempre das melhores.
IEMANJÁ, por presidir a formação da individualidade, que como sabemos está na cabeça, está presente em todos os rituais, especialmente o bori, por isso é considerada a mãe de todo as as cabeças independente do seu primeiro orixá.
Em Salvador, ocorre anualmente, no dia 2 de Fevereiro, a maior festa do país em homenagem à “Rainha do Mar“. A celebração envolve milhares de pessoas que, trajadas de branco, saem em procissão até ao templo-mor, localizado próximo à foz do rio Vermelho, onde depositam variedades de oferendas preferidas pela orixá como espelhos, bijuterias, comidas, perfumes e toda sorte de agrados e muitas rosas brancas.
Outra festa importante dedicada a Iemanjá ocorre durante a passagem de ano no Rio de Janeiro. Milhares de pessoas comparecem e depositam no mar oferendas para a divindade. A celebração também inclui o tradicional “Banho de pipoca” e as sete ondas que os fiéis, ou até mesmo seguidores de outras religiões, pulam como forma de pedir sorte à Orixá.
Na Umbanda, é considerada a divindade do mar, além de ser a deusa padroeira dos náufragos, mãe de todas as cabeças humanas.
Além da grande diversidade de nomes africanos pelos quais Iemanjá é conhecida, a forma portuguesa Janaína também é utilizada, embora em raras ocasiões. A alcunha, criada durante a escravidão, foi a maneira mais branda de “sincretismo” encontrada pelos negros para a perpetuação de seus cultos tradicionais sem a intervenção de seus senhores, que consideravam inadmissíveis tais “manifestações pagãs” em suas propriedades. Embora tal invocação tenha caído em desuso, várias composições de autoria popular foram realizadas de forma a saudar a “Janaína do Mar” e como canções litúrgicas.



segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Um carnaval Diferente nos mais diversos Retiros espirituais .

Fiéis de várias igrejas da região trocaram o carnaval para participar de retiros espirituais. Durante quatro dias os jovens trocam as marchinhas por orações e louvor.

Você nunca quis dar um tempo para “pensar na vida”? Pois bem, o retiro é esse tempo de reflexão para entendermos melhor o “quebra-cabeça” da nossa existência, examinar como tem sido a nossa vida até agora e direcionarmos o nosso futuro.

Resultado de imagem para os retiros religiososO que é um Retiro Espiritual

Retiro Espiritual é uma atividade espiritual que proporciona aos participantes tempo para olhar os principais pontos da vida, o que está bem, o que está mal e como melhorar. Retiros podem ter diversos formatos e duração, uma forma comum tem dois dias de duração (final de semana) e é realizado em uma casa de retiro, um local que permite contato com a natureza e tranquilidade. São ministradas palestras por sacerdote e leigos, há atividades como Santa Missa, Terço e Via Sacra, entre outras práticas de piedade. Há também intervalos de tempo sem nenhuma atividade para cada pessoa pensar sobre sua vida. Além disso, quem desejar pode conversar com um padre.
É um momento de especial intimidade com Deus, que depois nos facilitará encontrá-Lo no dia-a-dia: no trabalho, no descanso, nos momentos com a família, nos momentos com os amigos, etc.
Para isso, você conta com um clima de serenidade, de paz, de silêncio, que lhe permitirá sair corre-corre diário para entrar nas questões mais profundas da existência, da felicidade, do que motiva a viver cada dia, o seu projeto de vida, os seus sonhos, a sua amizade com Deus.

Para que serve um Retiro?

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  • Para aprofundar no conhecimento da nossa personalidade, descobrir os nossos talentos, buscar o sentido da nossa vida;
  • Para ver o que precisamos para fazer para melhorarmos, para sermos mais felizes. Nunca é tarde para recomeçar, para rever o rumo das nossas vidas;
  • Para lidar de forma harmoniosa todos os nossos sonhos e projetos. Decidir e empreender de forma consciente o que vemos que de fato é o melhor para nós;
  • Para entender os acontecimentos e as circunstâncias da nossa vida, muitas vezes sem sentido aparentemente, e fazer uma leitura objetiva desses eventos com a ótica de Deus;
  • Para melhorar o relacionamento com as pessoas que Deus coloca à nossa volta, a fim de vivermos mais intensamente o centro do cristianismo: a caridade;
  • Para entender as nossas reações interiores que muitas vezes não acabamos de entender: as nossas alegrias, tristezas, angústias, esperanças;
  • Em resumo, é um percorrer, na presença de Deus, os diversos âmbitos da nossa vida: família, trabalho, amizades, relacionamento com Deus.