quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Liberdade religiosa no mundo em “grave declínio”

Relatório apresentado esta terça-feira em Lisboa com presença de arcebispo libanês; perseguição de minorias e estados uniconfessionais provocam aumento dramático de refugiados; patriarca greco-melquita traça retrato trágico da situação na Síria
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A liberdade religiosa está numa fase de “grave declínio”, de acordo com a edição de 2014 do relatório Liberdade Religiosa no Mundo, que avalia 196 países. Preparado pela Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), organização internacional dependente da Santa Sé, o documento será apresentado no auditório da Assembleia da República, a partir das 17h desta terça-feira, dia 4 de Novembro, com a presença do arcebispo libanês de Bekaa, Issam John Darwish.
Outra conclusão importante do relatório é que, entre os casos de violações mais graves da liberdade religiosa, predominam países de maioria muçulmana e onde os governos usam a religião para impor regimes autocráticos e ditatoriais.
De acordo com informações da Fundação AIS em Portugal, o estudo conclui ainda que“a perseguição das minorias religiosas” e o aumento dos estados uniconfessionais está a provocar uma vaga muito elevada de populações em fuga, o que tem contribuído para a “crise mundial de refugiados”.
Michael Gulbenkian participa também na apresentação do relatório. O arcebispo Darwish, anuncia a AIS, irá falar sobre a liberdade religiosa no Líbano. O país está confrontado com uma forte ameaça de colapso económico e político por ter acolhido, nos últimos anos, milhares de refugiados provenientes da Síria e do Iraque.

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