terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Realidade Acontecendo Pelo mundo , e que muitos ignoram sua importância.

Existem muitas
 coisas obscuras acontecendo que acredito as grandes potencias tem conhecimento e não divulgam para evitar um caos pelo mundo.

Exemplos são esses Desaparecimentos misteriosos, sem explicação, de aviões que vem acontecendo a vários anos

Amelia Earhart some no Pacífico
A pioneira da aviação Amelia Earhart não deu mais sinal de vida quando resolveu dar a volta ao mundo, em 2 julho de 1937. A americana foi a primeira aviadora a cruzar o Oceano Atlântico. No Pacífico, ela desapareceu a bordo de um Lockheed Electra. Com Amelia, viaja o aviador Fred Noonan.

Seis aviões somem nas Bermudas
O Triângulo das Bermudas coleciona desaparecimentos misteriosos de aviões e embarcações. Em 1945, cinco aviões de combate da Marinha americana sumiram ao mesmo tempo. A esquadrilha partiu com 14 homens da base naval de Fort Lauderdale, no estado da Flórida, para um voo-treino de navegação em 5 de dezembro daquele ano. Os últimas mensagens transmitidas pelas aeronaves relatavam falhas nas bússolas e comandos para os tripulantes abandonarem o avião. Uma hora depois, outra aeronave da Marinha com mais 13 tripulantes decolou com a missão de salvar a esquadrilha desaparecida, mas ela também sumiu. Nenhum vestígio dos aviões foi encontrado.
 Exército perdido no Pacífico
Militares dos Estados Unidos seguiam com membros do exército americano e vietnamita no voo 739, em 16 de março de 1962, para o Vietnã, nos primeiros dias da guerra no país asiático. O Super Constellation levava 96 passageiros e 11 tripulantes que, após reabastecimento no território da Micronésia, no Pacífico ocidental, desapareceram a caminho da Base Aérea de Clark, nas Filipinas. Um navio-tanque relatou uma explosão no céu da região.

Sumiço milionário
O Boeing 704 do voo 967 da brasileira Varig desapareceu meia hora depois de decolar do Aeroporto Internacional de Narita, Tóquio, no dia 30 de janeiro de 1979. O cargueiro transportava para Los Angeles 153 pinturas do artista nipo-brasileiro Manubu Mabe. As obras eram estimadas na época em US$ 1,2 milhão.



Mais de cinquenta perdidos no lago
O voo 2501, da companhia aérea americana Northwest Airlines partiu de Nova York com destino ao estado de Minnesota em junho de 1950. Cinquenta e oito estavam a bordo quando o avião desapareceu no Lago Michigan, no Nordeste dos Estados Unidos. O lago é maior de água doce do país e o quinto do mundo, com mais de 57 mil km². Nada foi encontrado, e a causa do acidente continua inexplicável.

Avião roubado
O Boeing 727-223 da American Airlines foi roubado no Aeroporto de Quatro de Fevereiro na capital de Angola, Luanda, no dia 25 de maio de 2003. Os mecânicos de aviões Ben Charles Padilla e John Mikel Mutantu trabalhavam com outros angolanos para deixar a aeronave pronta decolar. Depois que os dois mecânicos embarcaram, a aeronave começou a taxiar e manobrar sem se comunicar as torres de comando.
 
o voo MH370, da Malaysia Airlines, que desapareceu em 8 de março 2014 e
voo QZ-8501, da AirAsia, que desapareceu em 28 Dezembro de 2014
O Boeijng decolou com o transponder desligado e nunca mais foi visto. Ninguém ali era capaz de pilotar uma aeronave daquele porte, e Padilla, além de mecânico, só tinha licença de piloto particular.
Assim como o voo MH370, da Malaysia Airlines, que desapareceu em 8 de março, o voo QZ-8501, da AirAsia, que sumiu neste domingo (28), perderam o contato com os controladores em terra quando sobrevoavam o mar rumo ao norte nas imediações da Malásia, no Sudeste Asiático. O primeiro deu seu último sinal no Golfo da Tailândia. O segundo deixou de se comunicar numa região que fica entre 1.000 e 2.000 km ao sul, entre as ilhas indonésias de Bornéu e Sumatra.
Veja abaixo semelhanças e diferenças entre os dois incidentes:
Horário
Nos dois desaparecimentos, os voos eram operados por companhias malaias. Além disso, ambos desapareceram cerca de 40 minutos após a decolagem.
O voo MH370 decolou de Kuala Lumpur, na Malásia, 0h41 (horário local) do dia 8 de março e deveria chegar a Pequim, na China, seis horas mais tarde. Mas, 40 minutos após a decolagem, o avião desapareceu subitamente das telas do radar.
O voo QZ-8501 havia partido do Aeroporto Internacional Juanda, em Surabaia, às 5h20 (horário local), com previsão de pouso em Cingapura às 8h20. O Airbus desapareceu cerca de 40 minutos após decolar.
Rota
O avião da Malaysia Airlines fazia a rota entre Malásia e China, enquanto o da AirAsia ia daIndonésia
 para Cingapura. Ambos voavam na direção sul-norte. O voo da Malaysia havia decolado mais cedo, à 0h41 (horário local), enquanto o da AirAsia saiu às 5h20.
Boeing x Airbus
A Malaysia Airlines operava seu voo com uma aeronave Boeing 777-200, com 239 pessoas a bordo. No caso da AirAsia, a aeronave é um Airbus A320-200, que transportava 155 passageiros e sete tripulantes.

Mudança de trajeto
No acidente envolvendo o voo MH370, o piloto mudou
 bruscamente de rota uma hora depois de sua decolagem e interrompeu as comunicações com os controladores aéreos sem um motivo aparente. Já o piloto da AirAsia solicitou mudança na rota devido ao mau tempo.

domingo, 28 de dezembro de 2014

Na Tanzânia,Pessoas com albinismo são Caçados e Mortos, e Partes de Seus Corpos Vendidos para Rituais



Pessoas com albinismo enfrentam preconceito e morte na Tanzânia. Recentemente, uma nova campanha foi lançada para tentar pôr fim a sequestros e assassinatos que aterrorizam os cerca de 30 mil albinos que vivem no país.

O albinismo é um distúrbio congênito caracterizado pela ausência de pigmento na pele, cabelos e olhos devido a uma deficiência na produção de melanina pelo organismo. Em alguns casos, o distúrbio também provoca problemas de visão. Ele é raro, afetando uma em cada  17 mil pessoas aproximadamente.



 No Brasil, por exemplo, haveria (embora não haja dados oficiais) entre 10 mil e 12 mil pessoas com albinismo. Entre elas está o compositor e multi-instrumentista Hermeto Paschoal, reverenciado por músicos de jazz em todo o mundo.
Pouco presente no mundo ocidental, o albinismo é comum na África Subsaariana. Na Tanzânia e em outros países africanos, especialmente no leste do continente, albinos sofrem perseguições.
            

Em algumas regiões, são tidos como demoníacos e perigosos. Na Tanzânia, alguns acreditam que poções feitas utilizando partes dos corpos dos albinos trariam sorte e riqueza.O que buscam seus assassinos são partes de seus corpos, como dedos, órgãos sexuais, línguas e cabelo.Beber o sangue ainda quente de um albino eleva significativamente o poder de um feiticeiro. Se for criança, então, melhor ainda.  A pureza da criança é grandiosa para os feitiços, acreditam os sádicos.É um tenebroso costume da Tanzânia o assassinato de idosas por supostas bruxarias ou o contrabando de pele humana. Em algumas áreas daquele país africano, a população ignorante acredita que o sangue e partes mutiladas de humanos albinos, uma vez encantadas e aproveitadas em poções mágicas, trazem sorte e riquezas.
Dezenas foram mortos e mutilados nos últimos meses. As partes, inclusive os órgãos genitais, foram vendidas e até exportadas para pretensos "curandeiros" por somas consideráveis.
     
  A polícia flagrou um dos criminosos tentando levar uma cabeça de um cidadão albino para a República do Congo, e o jornal Regina Leader-Post de 24 de fevereiro de 2009, descreveu o desmembramento de uma criança de 6 anos, ainda viva, na frente dos pais.
Estima-se que há cerca de 270 mil albinos no país que conta com 39 milhões de habitantes. Desde o final de março, quinze deles foram assassinados e mutilados, além de dois que sumiram.


O assassinato de albinos é um crime associado ao garimpo, uma atividade chave na Tanzânia, onde há importantes jazidas de diamantes, esmeraldas, rubis e safiras. Também é o terceiro produtor continental de ouro, após a África do Sul e Ghana.
Pensa-se que os centros de minérios são o mercado habitual para este contrabando de órgãos de albinos, e as autoridades acham que os garimpeiros de pequena escala são os  principais compradores.
Como resultado, mais de 70 albinos foram mortos no país nos últimos três anos. Segundo grupos que fazem campanha em defesa dos albinos, apenas dez pessoas foram presas em consequência desses assassinatos.
No caso mais recente, em maio deste ano, uma mulher foi morta a golpes de machado. e um morador preso com vários ossos e partes do corpo um albino que juga-se ser de um adolescente .


Nos últimos anos, houve várias iniciativas para tentar conscientizar a população e romper preconceitos e superstições em torno do albinismo. Em 2012, na África do Sul, uma modelo albina foi destaque no continente quando desfilou pelas passarelas da Africa Fashion Week.
         Na Tanzânia, o governo também lançou campanhas de conscientização, mas o problema persiste, especialmente em regiões remotas como a ilha Ukerewe, onde vivem o menino May e sua família:,Em uma Entrevista a Rede BBC, O pescador Mtobi Namigambo vive na ilha de Ukerewe, na Tanzânia. Situada a três horas de distância de Mwanza, segunda maior cidade do país, a ilha remota já foi tido como um santuário para albinos, mas hoje a situação mudou.Um dos filhos de Namigambo, May Mosi, com quatro anos de idade, é albino. Quando tinha três meses de idade, escapou de uma tentativa de sequestro."Tinha ido pescar no lago. (Minha esposa e as crianças) estavam sozinhas na casa quando foram atacadas", conta o pai."Ela pulou pela janela e correu com May, em busca de um local seguro, deixando as outras duas crianças para trás - ela não sofreram nada"."Os agressores estavam à procura de May", diz a esposa do pescador. "Meu marido estava fora pescando e eles sabiam disso. Por isso vieram. Após eu pular pela janela, eles ainda vieram atrás de mim e eu gritei por socorro. Só desistiram quando eu acordei os vizinhos"."Nós apelamos ao governo por mais iniciativas para educar a comunidade aqui (na ilha)", diz Namigambo, pai de May. "No passado, as autoridades faziam seminários sobre albinismo. Faziam muita diferença, mas agora não mais", ele comenta.
           A ONG Under the Same Sun (em tradução livre, Sob o Mesmo Sol), que atua junto à população albina da ilha, diz que o lugar não é tão seguro como alguns imaginam.Alfred Kapole, presidente da sucursal regional da Tanzania Albinism Society, nativo da ilha, foi obrigado a fugir para Mwanza."Ele é um dos primeiros albinos cujo caso chegou aos tribunais após um líder local ter tentado matá-lo para ficar com seu cabelo", diz Vicky Ntetema, diretora da ONG Under the Same Sun.Ntetema explica que esse tipo de experiência é comum entre albinos no país.Clientes RicosNo centro da cidadezinha de Sengerema, a 60 km de Mwanza, uma estátua mostra um casal que não tem albinismo segurando um bebê albino.
 A mãe da criança coloca na cabeça do filho um chapéu de abas largas, para protegê-lo do sol. O monumento também traz 139 nomes de pessoas albinas que foram mortas, atacadas ou cujos corpos foram roubados de covas.Um representante da sociedade de albinos de Sengerema, Mashaka Benedict, disse à BBC que mesmo pessoas com certo nível educacional acreditam que partes dos corpos dos albinos podem trazer riqueza."Se isso é verdade, por que não somos ricos?", ele pergunta.E acrescenta: pessoas importantes estão por trás do "comércio da morte". É por isso que pouquíssimas foram presas, acusadas ou condenadas, ele diz."Como poderia um pobre oferecer US$ 10 mil por um pedaço de um cadáver? Os envolvidos são empresários e políticos ".
          A polícia, por sua vez, diz que faz o que pode.Cerca de 70 pessoas com albinismo vivem na ilha de Ukerewe "São casos complicados porque a maioria dos incidentes ocorre em regiões remotas onde não há eletricidade, por exemplo", diz o chefe de polícia de Mwanza, Valentino Mlowola. "Isso dificulta a identificação dos infratores durante a noite"."Investigamos cada caso e cada alegação, mas não é simples".Apesar das dificuldades, ativistas persistem na luta para combater o preconceito e a ignorância. Em um evento organizado recentemente para promover os direitos dos albinos, uma artista com albinismo cantava: "Estamos sendo mortos como animais. Por favor, reze por nós".

sábado, 27 de dezembro de 2014

O Natal está presente em quase o mundo todo, mas sempre de maneira diferente. Tradições, crenças, cores, comidas... tudo muda de acordo com o local

No Natal da Espanha, as ruas se iluminam com luzes coloridas, as praças se enchem de feiras e produtos típicos, os familiares se reúnem na véspera do natal (24 de dezembro), tem a Missa do Galo no dia de Natal (25 de dezembro), até chegarmos no dia 31 de dezembro para o fim do ano. As comidas típicas são cordeiro, peru, nozes, doces, em cima das mesas junto a velas, flores, etc. No último dia do ano os espanhóis se sentem na frente da televisão e comem uvas doces, e esse hábito surgiu por causa de um motivo meramente comercial: os produtores da fruta precisavam vender mais as uvas no fim do ano e diminuíam os preços, o que fez com que ela se tornasse um alimento bastante consumido nessa época e esse hábito perdura até hoje.

Além disso, as casas são adornadas com enfeites, árvores de natal e canções natalinas...
Mas, como são as tradições de outros lugares do mundo?
Na Alemanha, por exemplo, no dia depois da véspera do Natal, as crianças ficam esperando ansiosamente pelos presentes. Quando soa uma campainha, que está colocada atrás da porta da sala, as crianças saem correndo porque sabem que embaixo da árvores estão os seus presentes. Entretanto, elas não podem abrir antes que cantem uma canção natalina chamada “Stille Nacht, heilige Nacht”.
Na Bélgica o costume é sair para patinar na véspera do Natal, depois da ceia. A família inteira coloca os patins e começam a patinar nos rios congelados. No dia 4 de dezembro São Nicolas visita as crianças para checar se elas se comportaram bem ao longo do ano. Vinte dias depois, ele volta com presentes e doces para as crianças boas e um galho no sapato daqueles que não se comportaram.
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Já os finlandeses gostam de colocar pequenas bandeiras de vários países em suas árvores de natal para simbolizar a união e paz entre os povos e culturas. Eles têm uma antiga tradição, a “pikkujoulu”, ou Pequeno Natal, que nos dias próximos a véspera de Natal eles saem dos seus trabalhos para fazerem as decorações natalinas.
Na França o espírito natalino começa no dia 6 de dezembro, com a chegada de São Nicolas que traz presentes às crianças. Porém, desde o dia 25 de novembro já é possível perceber que o Natal está chegando porque é dia de Saint Catharine.
A grande maioria dos irlandeses é católica e, por isso, os costumes natalinos estão bastante enraizados na sociedade. Uma das principais características da tradição da Irlanda durante o Natal são as velas: coloca-se uma grande vela branca na entrada da casa ou em uma janela. A pessoa mais nova da casa deve acender essa vela na véspera do Natal para que a Sagrada Família possa ser bem-vinda, e a vela só pode ser apagada por uma menina ou por uma mulher chamada Maria.
Na Itália a última noite do ano é chamada de "Notte di Capodanno”, e é tradição comer um prato de lentilha antes de sair para as festas de despedida do ano. Além disso, as mulheres costumam se vestir de vermelho nesse dia porque acreditam que a cor possa atrair sorte para o ano seguinte. Quando o relógio dá meia-noite, em Roma e Nápoles eles jogam fora um sapato velho para começar o ano novo com o pé direito.
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“Um presente, um poema”: esse é o lema do Natal na Letônia. O costume no país diz que logo após a ceia, na noite de Natal, deve-se buscar os presentes na árvore de natal, mas, antes de abrir, recitar um pequeno poema. Outro costume é reunir bastante madeira para acender fogueiras no último dia do ano para acabar com todos os infortúnios e  problemas do ano anterior.
Na Polônia o presépio tradicional inclui fantoches, algo único no mundo. No presépio, existe um pequeno palco voltado para as marionetes. Lá, eles representam episódios clássicos do Natal, como o nascimento de Cristo, além de histórias satíricas e de conduta. Na véspera do Natal toda a família se reúne para a ceia e em cima da mesa é colocada uma toalha a mais, com uma hóstia em cima, em que todos os familiares a comem como símbolo de reconciliação.
As tradições natalinas do Reino Unido são os clássicos viscos, que protege contra demônios e traz sorte aos lugares. Além disso, é muito comum os “crackers”, bombinhas que explodem ao serem partidas em dois.
Devido ao grande consumo de álcool durante as festas natalinas na Suíça, foi criada no país uma organização chamada “Nariz Vermelho”, formada de pessoas que ficam nas ruas vigilando os motoristas que possam aparentar estarem embriagados e dirigindo. Eles levam essa pessoa até a sua casa, sem que ofereça perigo a ninguém.
O dia 6 de dezembro é o dia de São Nicolau, que tem como acompanhante a ajudante “Schmuzli”, que em alemão significa aquela que ri por dentro. Os dois visitam as crianças e conferem em seus cadernos se elas se comportaram bem, ou não. Se sim, elas recebem uma bolsinha com amêndoas, nozes, mexericas, figos e chocolates.
Os judeus evidentemente não celebram o Natal, mas durante o mês de dezembro com as datas natalinas eles têm uma celebração chamada “Januka”, uma festividade judia em que as crianças recebem presentes de seus familiares. Esta comemoração obviamente só é feita dentro do ambiente familiar, e não em igrejas judias.
Na Austrália, o Natal é comemorado durante o verão e, ao contrário do cenário de frio e neve encontrado no hemisfério norte, os eventos natalinos acontecem em praias e durante o calor.
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Nas Filipinas, um dos poucos países asiáticos com tradições católicas, já que foi uma colônia espanhola, a comemoração do Natal é muito parecida com a da Espanha, inclusive com a missa do galo e outras tradições europeias.
As lâmpadas de argila cobrem as paredes dos lugares na Índia, igual à festividade hinú chamada Diwali. Além disso, as flores decoram as igrejas durante as missas natalinas.
A tradição de Babushka é própria da Rússia e, segundo a lenda, se trata de uma figura que reparte os presentes entre as crianças boas já que não foi ver Jesus junto aos outros sábios porque estava sentindo frio.
Cada país tem o seu costume, cada lugar tem a sua tradição, mas todos de um modo ou de outro comemoram o Natal.

Religiões e Culturas diferentes celebram o Natal de forma diferente

Religiões e Culturas diferentes celebram o Natal de forma diferente


Dezembro é o mês da maior festa cristã do mundo. No dia 25 de dezembro, pessoas em todos os cantos decoram suas casas e celebram o aniversário de nascimento de Jesus Cristo, sem esquecer a espera pela visita do Papai Noel. Apesar de a data ser mundialmente conhecida e divulgada, há muitas pessoas que passam o período de maneira diferente. Pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) relembram como culturas e crenças influenciam na maneira como parte da população celebra o fim de ano.
Indígenas e quilombolas reconhecem a data – Na Amazônia, os povos indígenas não possuem celebrações natalinas, mas passaram a festejar a data após a cristianização desses povos, ainda no Período Colonial brasileiro. O antropólogo Romero Ximenes lembra que para grande parte das aldeias, especialmente nas que ainda se mantêm isoladas ou mais ligadas à cultura tradicional, o Natal não tem significado. É o que acontece com algumas tribos na região da Transamazônica e no município de Óbidos. Porém, entre as que possuem maior influência com a cultura portuguesa, houve uma adaptação e mistura dos costumes. “Eles rezam, leem a Bíblia e cantam músicas natalinas na sua própria língua. Além de celebrarem uma missa em que a hóstia é substituída pela tapioca”, revela.
Já as comunidades quilombolas da região celebram o Natal da maneira tradicional cristã, mas várias participam de programações de Natal que incluem atividades comuns à cultura africana. O professor Assunção Amaral, do Campus de Castanhal, comenta o Programa Universidade no Quilombo, que, há três anos, promove atividades na época do Natal. “Trabalhamos com comunidades quilombolas próximas a Castanhal. Este ano, mais de 120 crianças participarão de atividades, como dança, capoeira e outras dinâmicas, e encerramos com um grande festejo natalino tradicionalmente cristão”.
Enquanto grande parte das pessoas que praticam a religiosidade afro-brasileira celebra o Natal normalmente, no continente africano, o cenário é diferente. A data é pouco lembrada ou divulgada. “Grande parte da população segue a religião muçulmana, por isso, o Natal não é muito propagado”, explica Marilu Campelo, pesquisadora do tema na UFPA.
Migrantes também adaptaram costumes à data - Povos que migraram para a Amazônia, vindos do outro lado do mundo, como os japoneses, também tiveram as festas de fim de ano influenciadas pelo Natal. “A concepção de Natal foi introduzida no Japão apenas após a Segunda Guerra, pela influência norte-americana. Entretanto a comemoração do dia de Santa Claus ou Papai Noel foi apenas uma jogada de marketing para alavancar o comércio no fim do ano. Em relação ao significado religioso da data, este é pouco conhecido, uma vez que o xintoísmo e o budismo são predominantes na sociedade japonesa”, explica Reiko Muto, pesquisadora da migração japonesa na Amazônia.
Já entre os migrantes judeus, o calendário de fim de ano é diferente e o Natal não é comemorado. Há, neste período, uma festividade chamada Hannukah, palavra que significa “dedicação” e muito confundida com o Natal. Porém é nessa época que se comemora o feito bíblico do povo judeu de restaurarem o Templo Sagrado de Jerusalém, que havia sido destruído.
Shlomo Zagury, praticante da religião judaica e futuro rabino na Sinagoga de Beit Chabad, explica um pouco do significado da festividade. “O Hannukah comemora a vitória do povo judeu sobre o povo grego que os oprimia, e os milagres que os levaram a esta vitória. Os Macabeus eram sacerdotes judeus que possuíam um exército pequeno e sem grande preparo para guerra, mas, milagrosamente, derrotaram o exército muito maior e mais preparado dos gregos”.
Ele explica, também, o significado dos oito dias de feriado. “Depois do acontecimento, os sacerdotes chegaram ao Templo Sagrado de Jerusalém e encontraram um pote de azeite que seria usado na restauração daquele templo. O segundo milagre deve-se ao fato de que o pequeno pote rendeu oito dias, tempo o suficiente para a restauração do lugar. Por isso, ao longo dos oito dias de festividade, acendemos uma vela por dia até o último, para relembrar o milagre concedido por Deus ao povo judeu.”. Em 2013, o Hannukah começou a ser celebrado no dia 28 de novembro.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

O Amor é a Essência do Natal

No Natal o Amor desceu; 
Amor divino, Amor sem igual; No Natal o Amor nasceu, 
As estrelas e os anjos deram sinal. 
—Christina Georgina Rossetti (1830–1894)

*
O Natal é uma ocasião maravilhosa para renovar laços de amor, quando as pessoas que se amam podem de-monstrar seu apreço umas pelas outras. É também uma ocasião ótima para usar esse amor e construir pontes de compreensão, aceitação e perdão. —Shelley Landon
*
Sempre considerei o Natal como uma das mais felizes épocas do ano, como um tempo de bondade e perdão, de caridade e alegria; o único tempo, que eu saiba, no decorrer de todo um ano, em que todos, homens e mulheres, parecem irmanados no mesmo comum acordo para abrir seus corações fechados e reconhecer, naqueles que estão abaixo deles, verdadeiros companheiros no caminho da vida e não criaturas diferentes, votadas a outros destinos. —Charles Dickens (1812–1870)
*
A melhor maneira de curtir o Natal não é se concentrando em decoração, presentes ou festas, mas sim tendo o amor como o ponto central dessa celebração. O amor é a essência do Natal. Natal deveria ser sinônimo de tempo de qualidade com sua família e seus amigos. O Natal é uma época para valorizar e celebrar o amor que existe entre as pessoas. —Jesus
*
Bebezinho de Belém, ainda deitado quietinho, desperta em nós a alegria, amor e paz que por todo o mundo deseja levar. —Autor desconhecido
*
O Natal é uma época em que devemos ver o mundo com amor, lembrarmos que ele é composto de gente como nós,e ver as pessoas além da aparência.Seja quem for e de onde vier, todo o mundo tem problemas como nós. —Maria Fontaine
*
Para nós, todos os dias são como o Natal, pois Jesus é muito bom conosco cada dia. Mas esse momento é mais especial, pois Ele nos despensa maior medida do seu amor. Sentimos o Seu amor por meio de nossos amados, amigos, e até de desconhecidos. O aniversário de Jesus tem alguma coisa que inspira nos corações e mentes das pessoas a paz, o amor e a boa vontade. O Natal revela o melhor em cada pessoa, pois revela Jesus, e Ele é o melhor!—David Brandt Berg (1919–1994)

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

No dia 12 de dezembro, uma celebração em honra a Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da América Latina

                  O papa Francisco presidiu, no dia 12 de dezembro, uma celebração em honra a Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da América Latina. O arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Raymundo Damasceno Assis, concelebrou com o pontífice na Basílica de São Pedro, juntamente com outros bispos e cardeais.
Em sua homilia, o papa afirmou que a América Latina é o continente da esperança.  “Porque para ela esperam-se novos modelos de desenvolvimento que conjuguem tradição cristã e progresso civil, justiça e igualdade com reconciliação, desenvolvimento científico e tecnológico com sabedoria humana”, disse Francisco.
Durante entrevista à Rádio Vaticano, dom Damasceno expressou agradecimento ao papa pelo convite. “Me honra muito, e também a nossa Conferência Episcopal do Brasil, esse convite em concelebrar com o papa. Francisco é o primeiro papa latino-americano que presidiu de uma maneira mais solene essa celebração de Nossa Senhora de Guadalupe”, disse o cardeal.
Ainda, durante a missa, o papa Francisco confiou a intercessão de Nossa Senhora de Guadalupe bênçãos “para a evangelização de seus povos, para o crescimento em humanidade e para a construção de condições de paz, justiça e unidade entre suas nações irmãs”.
Celebrada em espanhol, a missa foi acompanhada por instrumentos típicos do folclore latino-americano e cantos da missa criola, composta por Ariel Ramirez.
Confira a íntegra da homilia:
"Que os povos vos louvem, ó Deus,
Tenha Deus piedade de nós e nos abençoe, faça resplandecer sobre nós a luz da sua face,
para que se conheçam na terra os seus caminhos e em todas as nações a sua salvação.
Que os povos vos louvem, ó Deus, que todos os povos vos glorifiquem.
Alegrem-se e exultem as nações, porquanto com equidade regeis os povos e dirigis as nações sobre a terra.
(Salmo 66)
A oração do salmista, de súplica, de perdão e de benção dos povos e das nações e, ao mesmo tempo, de alegria e louvor, expressa o sentido espiritual desta celebração Eucarística. São os povos e as nações de nossa Grande Pátria latino-americana que hoje comemoram com gratidão e alegria a festividade de sua “padroeira”, Nossa Senhora de Guadalupe, cuja devoção se estende do Alasca até a Patagônia. E com o Arcanjo Gabriel e Santa Isabel, até nós, eleva-se a nossa prece filial: “Ave Maria, cheia de Graça, o Senhor é contigo…” (Lc 1,28).
Nesta festividade de Nossa Senhora de Guadalupe, faremos grata memória de sua visita e materna companhia; cantaremos com Ela o seu “magnificat”; e lhe confiaremos a vida de nossos povos e a missão continental da Igreja.
Quando apareceu a San Juan Diego em Tepeyac, apresentou-se como a “perfeita sempre Virgem Santa Maria, Mãe do verdadeiro Deus” (Nican Mopohua); e deu lugar a uma nova visita. Correu premurosa para abraçar também os novos povos americanos, numa dramática gestação. Foi como “ um grande sinal no céu: uma mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas” (Ap 12,1), que assumiu para si a simbologia cultural e religiosa dos indígenas, anuncia e doa seu Filho aos novos povos de sofrida mestiçagem.
Muitos pularam de alegria e esperança diante de sua visita e diante do dom de seu Filho e a mais perfeita discípula do Senhor se tornou “a grande missionária que levou o Evangelho à nossa América” (Aparecida, 269). O Filho de Maria Santíssima, Imaculada grávida, se revela assim desde as origens da história dos novos povos como “o verdadeiro Deus, graças ao qual se vive”, boa nova da dignidade filial de todos os seus habitantes. Já ninguém mais é servo, mas todos somos filhos de um mesmo Pai e irmãos entre nós.
A Santa Mãe de Deus não apenas visitou estes povos, mas quis permanecer com eles. Deixou impressa misteriosamente a sua imagem sagrada no “manto” de seu mensageiro para que nos recordássemos sempre, tornando-se assim símbolo da aliança de Maria com estes povos, a quem se confere alma e ternura.
Por sua intercessão, a fé cristã começou a ser o mais rico tesouro da alma dos povos americanos, cuja pérola preciosa é Jesus Cristo: um patrimônio que se transmite e se manifesta até hoje no batismo de uma multidão de pessoas na fé, na esperança e na caridade de muitos, na preciosidade da piedade popular e também no ‘ethos’ dos povos, visível na consciência da dignidade da pessoa humana, na paixão pela justiça, na solidariedade com os mais pobres e sofredores, na esperança, por vezes contra toda esperança.
Por isso nós, hoje, podemos continuar a louvar Deus pelas maravilhas que atuou na vida dos povos latino-americanos. Deus escondeu estas coisas aos sábios e entendidos e as revelou aos pequenos e simples de coração” (cf. Mt 11,21). Nas maravilhas que o Senhor realizou em Maria, Ela reconhece o estilo e o modo de agir de Seu Filho na história da salvação. Superando os juízos mundanos, destruindo os ídolos do poder, da riqueza, do sucesso a todo custo, denunciando a autossuficiência, a soberba e os messianismos secularizados que afastam de Deus, o cântico mariano confessa que Deus se compraz em subverter as ideologias e as hierarquias mundanas. Enaltece os humildes, auxilia os pobres e os pequeninos, sacia com bens, bênçãos e esperanças os que confiam em sua misericórdia de geração em geração, enquanto abate os ricos, os poderosos e os dominadores de seus tronos.
O “Magnificat” nos introduz nas Bem-aventuranças, síntese primordial da mensagem evangélica. À sua luz, nos sentimos impulsionados a pedir que o futuro da América Latina seja forjado pelos pobres e por aqueles que sofrem, pelos humildes, por aqueles que têm fome de justiça, pelos piedosos, pelos puros de coração, por aqueles que trabalham pela paz, pelos perseguidos por causa do nome de Cristo, porque “deles será o reino dos Céus” (cf. Mt 5,1-11).
Fazemos esta exortação porque a América Latina é o “continente da esperança”, porque para ela esperam-se novos modelos de desenvolvimento que conjuguem tradição cristã e progresso civil, justiça e igualdade com reconciliação, desenvolvimento científico e tecnológico com sabedoria humana. Sofrimento fecundo com alegria esperançosa. É possível tutelar esta esperança somente com grandes doses de verdade e de amor, fundamentos de toda realidade, motores revolucionários de uma autêntica vida nova.
Depositemos estas realidades e desejos no altar como dom agradável a Deus. Implorando o Seu Perdão e confiando em Sua misericórdia, celebramos o sacrifício e a vitória pascal de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele é o único Senhor, o “libertador” de todas as nossas escravidões e misérias derivadas do pecado. Ele nos chama a viver a verdadeira vida, uma vida mais humana, uma convivência como Filhos e irmãos, já abertas as portas “da nova terra e dos novos céus” (Ap 21,1). Imploremos a Santíssima Virgem Maria, em sua vocação guadalupana – a Mãe de Deus, a Rainha, a minha Senhora, a minha jovenzinha, a minha pequena, como a chamou San Juan Diego, e com todos os apelativos amorosos com os quais se dirigem a Ela na piedade popular – para que continue a acompanhar, ajudar e proteger os nossos povos. E para que conduza, por mão, todos os filhos que peregrinam nessas terras ao encontro de seu Filho, Jesus Cristo, Nosso Senhor, presente na Igreja, em sua sacralidade, e especialmente na Eucaristia, presente no tesouro de sua Palavra e ensinamentos, presente no santo povo fiel de Deus, naqueles que sofrem e nos humildes de coração. Assim seja. Amém!"

Papa diz que cristãos e muçulmanos são “irmãos viajando pelo mesmo caminho”

Francisco visita a Turquia e faz orações ao lado de líder islâmico.

Papa diz que cristãos e muçulmanos são “irmãos viajando pelo mesmo caminho”
        Mais uma vez a Turquia é o centro das atenções no que se refere ao movimento ecumênico cristianismo-islamismo. O papa Bento XVI, que visitou o país em 2006, havia feito orações ao lado do grão-mufti de Istambul, um dos mais importantes líderes religiosos turcos. O detalhe é que o fez seguindo as tradições islâmicas, com a cabeça voltada pra Meca, local de nascimento do profeta Maomé. Na ocasião, o papa alemão recebeu críticas tanto de católicos quanto de muçulmanos conservadores.
O ato foi repetido pelo papa Francisco neste sábado (29) em seu segundo dia de visita oficial à Turquia. Na Mesquita Azul, importante local de adoração islâmico, na cidade de Istambul. Ele estava ao lado de Rahmi Yaran, atual grão-mufti. Durante a cerimônia, o papa seguiu a tradição islâmica, retirando seus sapatos ao entrar no templo.
Desde o primeiro dia da visita, Francisco apelou por um “diálogo intercultural e inter-religioso”. Curiosamente, do lado de fora, crianças em idade escolar seguravam bandeiras da Turquia e do Vaticano. Eles gritavam “Viva o Papa Francisco” ao mesmo tempo em que o minarete da praça central chamava os muçulmanos para a oração.
Ontem, durante sua passagem em Ancara, o papa Francisco exortou a Turquia e o Oriente Médio a participar de um “diálogo intercultural e inter-religioso” e pediu o fim “de todas as formas de fundamentalismo”.
Por sua vez, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, depois de seu encontro com Francisco, afirmou ter preocupação com o aumento da “islamofobia” no mundo. Pediu ainda que cristãos e muçulmanos se unissem para lutar contra o preconceito.
A visita do pontífice é vista por analistas como um esforço para fomentar as relações inter-religiosas. Ao falar sobre a guerra no Iraque e na Síria, onde membros do Estado Islâmico rotineiramente matam cristãos, enfatizou seu desejo de ver “a solidariedade de todos os crentes”, equivalendo fiéis católicos e muçulmanos.
Pediu ainda que “fosse mais fácil verem uns aos outros como irmãos e irmãs que estão viajando pelo mesmo caminho”. Tal declaração seria vista com horror durante boa parte da história, principalmente na Idade Média quando os dois grupos travaram guerras sangrentas, chamando-se mutuamente de “infiéis”.
O esforço de união religiosa continuou no encontro com o Patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I e líderes de todas as outras comunidades cristãs turcas. O encontro foi um passo importante na tentativa de reunificação das duas vertentes do cristianismo, separadas há quase mil anos.
Os dois líderes firmaram uma declaração conjunta que mostra a disposição de reatar os vínculos rompidos. O papa insistiu que o Vaticano “não pretende impor nenhuma exigência, exceto a profissão de fé comum”.
Esse é um episódio significativo diante do fato que a população cristã turca diminuiu muito no último século. Vários líderes temem que o fato de Erdogan defender veementemente o islamismo, ao contrário de muitos e seus antecessores, signifique uma postura cada vez menos tolerante, especialmente após a nação receber quase dois milhões de refugiados da Síria, a maioria de origem cristã.
O fato de Francisco ter demonstrado tanta aproximação com os muçulmanos na Turquia chama atenção. O último grande império a levar a mensagem de submissão a Alá foi o Otomano, cuja sede ficava na atual Turquia.
Recentemente, ocorreu na capital Istambul o encontro da União Internacional de Sábios Muçulmanos, chamada por especialistas em profecias bíblicas de “Confederação do Anticristo”. Este mês, a cidade também hospedou um encontro de líderes muçulmanos da América Latina, que estabeleceu planos para o avanço do islamismo no único continente do mundo onde eles não têm presença significativa

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Crianças cristãs são decapitadas por não negarem a Jesus

Crianças cristãs são decapitadas por não negarem a Jesus     Quatro crianças iraquianas deram um exemplo de amor por Jesus mesmo diante da possibilidade da morte. Quando os muçulmanos radicais do Estado Islâmico exigiram que elas se convertessem ao islamismo e negassem sua fé, elas se negaram.
     O relato vem sendo divulgado por Andrew White, pastor de uma Igreja anglicana em Bagdá. Ele gravou uma entrevista para o canal OCN, da Igreja Ortodoxa. Relatou diversas histórias sobre a perseguição que os cristãos enfrentam no Iraque e a bravura com que os cristãos estão defendendo sua fé, apesar das consequências.Quando os soldados do EI disseram: “Repita que você irá seguir somente a Maomé”, lembra White, “As 4 crianças, todas menores de 15 anos, responderam: ‘Não, nós amamos Yesua [forma iraquiano do nome Jesus]. Sempre amamos Yesua e o temos seguido. Yesua sempre esteve com a gente”. Os homens insistiram, mas elas não mudaram de ideia.
Os muçulmanos, em seguida, então decapitaram as crianças diante de todos os moradores da aldeia. “Como você responde a isso?”, questiona o pastor. “Você só pode chorar. Eles são meus filhos… É isso que temos visto e que estamos passando”.
O pastor White relatou sobre a forma como os cristãos são perseguidos em todo o Iraque, especialmente em cidades como Bagdá e Nínive. Ele conta que o Estado Islâmico não tem poupado ninguém.
“Eles mataram um grande número de pessoas. Cortaram crianças ao meio. Cortaram suas cabeças. Multidões estão fugindo para o norte… é muito terrível o que aconteceu”, desabafa. Estima-se que restaram cerca de 250.000 cristãos na região, onde costumavam viver 1 milhão e meio anteriormente.