quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Esquimós

Como todas as culturas e todos os povos, também os esquimós têm algumas crenças bastante curiosas.
Os esquimós acreditam que a natureza é controlada por espíritos poderosos. Os inuit crêem na existência de seres superiores aos quais não é necessário fazer orações. Os caçadores esquimós tiram tudo o que lhes é necessário para a sua sobrevivência dos animais – a comida, a luz, o calor, as roupas. Por tudo isto, eles consideram que o mundo é regido pelos animais.
Com o intuito de afastar os maus espíritos para a ocorrência de catástrofes ambientais, ou situações desagradáveis e inesperadas, os esquimós partilham a sua mulher, com os visitantes. As crianças são muito importantes para os esquimós porque, de acordo com suas crenças, os pequenos são reencarnações dos seus antepassados.
A forma de sepultamento dos esquimós é bastante original e interessante. Quando uma pessoa morre, o seu corpo é colocado no chão, para que a alma possa encontrar o seu caminho para o submundo. No entanto, se uma pessoa morre devido a alguma doença ou enfermidade, o corpo é desmembrado e, em seguida, as partes separadas são colocadas em locais diferentes. Os esquimós asiáticos queimam os corpos e os esquimós da Gronelândia mandam os corpos ao mar. O resto dos esquimós do Alasca enterram os mortos e, em seguida, colocam um monte de pedras sobre o túmulo.
De acordo com as crenças dos esquimós, os seres humanos, bem como os animais, têm uma alma para além do corpo, mas a alma é independente do corpo. A alma pode sair do corpo temporariamente e depois voltar. No entanto, depois de uma pessoa morrer, a alma continua a viver da mesma maneira como quando a pessoa estava viva.
Quando uma pessoa morre, todos os seus valores são levados para fora de casa e colocados a “arejar” para que se desinfectassem. Mesmo os membros da família do falecido trazem todos os seus pertences fora, colocando-os ao ar. O corpo da pessoa morta não é levado para fora através da porta, para o funeral. Em vez disso, o corpo é retirado através de uma janela ou parte de trás da barraca.
As pessoas que ajudam a carregar o corpo da pessoa falecida para o túmulo são considerados infectados e tem que ficar longe de fazer certas coisas. Durante o período de luto, as mulheres da casa não se lavam nem se vestem bem, e por vezes até fazem dietas especiais.
Os costumes funerários esquimós são bastante estranhos em termos de enterrar uma pessoa. O que eles fazem é dobrar o corpo da pessoa morta ao meio e depois colocar o cadáver do seu lado em uma caixa. Esta caixa é então levantada em torno de três a quatro metros acima do solo por meio de quatro apoios. A caixa é então pintada com aves, peixes e outros animais. Às vezes, a caixa está envolvida com peles. Itens como roupas, utensílios e armas de fogo são colocados dentro da caixa.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

O Livro dos Reis - Um Povo Duas Nações

 

         O livro dos Reis
 
 
 
Na Bíblia hebraica, tal qual os livros de I e II Samuel, os livros de Reis formam um único volume e se encontram na seção chamada “Profetas Menores” junto com Josué, Juízes e Samuel.
O livro de Reis focaliza as bênçãos e maldições da aliança com Javé registrando os fatos desde a morte de Davi, o trono herdado por Salomão até o esfacelamento dos reinos do Norte e do Sul, isto é, Israel e Judá respectivamente.

A divisão entre os livros de Samuel e Reis não é clara e a divisão ocorreu na tradução do Antigo Testamento em grego (Septuaginta) para que os registros não ficassem tão grandes.
Em Reis fica evidente a apostasia do povo hebreu com o consequente julgamento de Javé.
O livro dos Reis registra a história política de Israel no período da monarquia unida (que começa em torno de 970 a.C.), atravessa a deportação do Reino do Norte, Israel, pela Assíria em 722 a.C., até o exílio para a Babilônia em 586 a.C.
Na história do reino dividido o Reino do Norte, Israel, era politicamente mais instável que o Reino do Sul, Judá. Alguns fatores comprovam isso:
  • Duração mais curta que o Reino do Sul, apenas 209 anos.
  • A violência sempre precedeu a sucessão real.
  • Todos os dezenove reis são considerados maus pelo autor de Reis, pois são acusados de prestarem culto ao bezerro de ouro de Jeroboão.
  • A duração média de um reinado era de 10 anos
  • Nove famílias diferentes reivindicaram o trono de Israel
O Reino do Sul, Judá, ainda sobreviveu por mais um século e meio, chegando a 345 anos de existência, e abaixo estão relacionadas suas principais características:
  • A média de duração do governo de um rei foi de dezessete anos.
  • A família de Davi foi a única a reivindicar o trono de Jerusalém, gerando estabilidade política.
  • O reinado da rainha Atalia (2 Reis 11) foi a única interrupção da sucessão davídica no trono de Judá.
  • Dos dezenove reis de Judá, oito são classificados como bons pelo autor de Reis.
Dois fatos históricos importantes estão registrados no livro dos Reis:
  • Nomeação por Nabucodonosor de Gedalias para o governo de Judá (596 a.C.), e seu assassinato (582 a.C.) – 2 Rs. 25:22-26
  • Libertação do rei Joaquim da Babilônia após a morte de Nabucodonosor (562 a.C. ou 561 a.C.) – 2 Rs. 25:27-30
Em relação à autoria do livro dos Reis, a tradição hebraica atribui ao profeta Jeremias devido às semelhanças entre os relatos de 2 Reis 24 e 25 e Jeremias 52. Além disso, o livro de Reis dá bastante destaque ao papel dos profetas no Antigo Testamento, contudo, analisando-se o propósito, contexto e conteúdo teológico não há evidência suficiente para comprovar esta tese.
Para a produção da história da aliança no livro dos Reis, o autor utilizou ao menos 3 fontes primárias que estão citadas por todo o livro:
  • Registros históricos de Salomão (1 Rs. 11:41)
  • Registros históricos dos reis de Israel (1 Rs. 14:19)
  • Registros históricos dos reis de Judá (1 Rs. 15:23)
Estes documentos provavelmente fazem parte do acervo produzido pelos escribas reais conforme descritos em 2 Sm. 8:16; 20:24-25.
Alguns eruditos ainda acreditam que haja outras fontes para a compilação do livro dos Reis, tais como:
  • As histórias da sucessão de Davi (2 Sm. 9 a 20)
  • A dinastia de Acabe (1 Rs. 16 a 2 Rs. 2)
  • O desenvolvimento profético na era Elias-Eliseu (1 Rs. 17 – 19:21 e 2 Rs. 1 a 13)
  • O profeta Isaías (Isaías 36 a 39 é praticamente idêntico a 2 Rs. 18:13 a 20:19)
  • Os profetas considerados “não literários” (Ex: Aías 1 Rs. 11:29-33; 14:1-16 e Micaías 1 Rs. 22:13-28)
Dadas as evidências histórico-sociais não é errado supor que o livro de Reis tenha sido produzido por volta de 550 a.C. Não é possível ter certeza de que o autor tenha sido algum profeta, mas podemos aferir que ele tinha um amplo conhecimento sobre o teor da aliança entre Javé e Israel, e suas consequências na história.
Estrutura de Reis
O livro de Reis está organizado da seguinte maneira:
  • Rei Salomão (1 Reis 1 – 11)
  • Rei Roboão (1 Reis 12:1-22)
  • Reis de Israel e Judá de 931 a.C. a 853 a.C. (1 Reis 12:22 – 16:34)
    • Jeroboão I, Roboão, Abias, Asa, Nadabe, Baasa, Elá, Zinri, Onri, Acabe
  • Elias e Eliseu (1 Reis 17:1 – 2 Reis 8:15)
    • Rei Josafá, rei Acazias, rei Jorão
  • Reis de Israel e Judá de 852 a.C. a 722 a.C. (2 Reis 8:16 – 2 Reis 17:41)
    • Jeorão, Acazias, Jeú, Atalia e Joás, Jeoacaz, Jeoás, Amazias, Jeroboão II, Azarias, Zacarias, Salum, Menaém, Pecaías, Pecal, Jotão, Acaz, Oséias
  • Queda de Samaria (Israel) – 2 Reis 17:4-41
  • Reino de Judá de 729 a.C. a 586 a.C. (2 Reis 18:1 – 24:17)
    • Ezequias (Assíria contra Judá), Manassés, Amon, Josias, Jeocaz, Jeoaquim (Primeira invasão babilônica), Joaquim (Segunda invasão babilônica)
  • Queda de Jerusalém (Judá) – 2 Reis 25:1-21
  • Governador Gedalias (2 Reis 25:22-26)
  • Joaquim no exílio
As narrativas do livro de Reis abrangem o período da ascensão de Salomão ao trono até a queda de Jerusalém em 586 a.C. Estes fatos estão organizados de forma cronológica de acordo com o interesse do autor em mostrar o que ocorrera devido à desobediência do povo hebreu à aliança com Javé.
Os assuntos, organizados de acordo com a seleção do autor, envolvem:
  • A sabedoria de Salomão (1 Reis 3) e um resumo do seu governo (1 Reis 4)
  • As obras de Salomão antes do Templo de Jerusalém (1 Reis 5:1 – 1 Reis 7:12)
  • Alguns eventos do reinado de Jeroboão I e Ezequias (1 Reis 13; 14:1-20 / 2 Reis 18:7 a 2 Reis 19:37 e 2 Reis 20)
  • Resumo das atividades proféticas de Elias e Eliseu
             Estas narrativas são contadas simultaneamente de forma intercalada entre os reis do Norte (Israel) e do Sul (Judá). As histórias dos reis são interrompidas apenas pelos relatos dos profetas Elias (reis Onri e Acabe) e Eliseu (rei Jorão).
As narrativas de Elias e Eliseu não são importantes somente como um registro do profetismo israelita não-literário, mas também como um testemunho da fidelidade de Javé para com Israel, mesmo após a adoração a baal ser instituída como religião oficial do Reino do Norte (Israel) pelo rei Acabe, quando se casou com a princesa fenícia Jezabel (1 Reis 21:25-26).
A tabela abaixo representa o drama religioso vivido nessa época em Israel.
Baal (deus cananeu da tempestade)Javé (Deus de Elias e Eliseu)
Baal, deus da tempestade, controla a chuvaElias anuncia o período de seca (1 Rs. 17:1)
Baal garante a fertilidade nas colheitasIsrael padece fome e seca, mas Elias e Eliseu distribuem trigo e azeite de forma milagrosa (2 Rs. 4:1-7; 42-44)
Baal controla os relâmpagos e o fogoElias pede fogo do céu em nome de Javé (1 Rs. 18:38; 2 Rs. 1:10-12; 2:11).
Baal controla a vida e a morteElias e Eliseu curam doentes e ressucitam mortos em nome de Javé (1 Rs. 17:7-24; 2 Rs. 4:8-37; 5:1-20)
Andrew Hill & J. H. Walton, Panorama do Antigo Testamento. São Paulo: Vida, 2007.
A narrativa da monarquia de Judá segue o seguinte padrão de estrutura:
  1. Apresentação do rei pelo nome, nome do pai e em que momento ocorreu sua ascensão em relação ao reinado correspondente em Israel (Reino do Norte).
  2. Dados biográficos tais como: idade do rei, duração do seu reinado, avaliação do seu reinado em termos morais e espirituais. Outras informações como o nome da rainha-mãe e Jerusalém como capital do reino são citadas.
  3. Apresentação de fontes adicionais do seu reinado e informações sobre sua morte e sepultamento.
O relato da monarquia israelita seguia o mesmo padrão, exceto pela omissão da capital, Samaria, e do nome da rainha-mãe.
Propósito e conteúdo
O livro de Reis trata basicamente sobre os seguintes assuntos:
  • A avaliação dos reis – mal como Jeroboão e bom como Davi
  • As bênçãos no arrependimento e restauração e as maldições no julgamento e exílio
  • O profetismo como voz de Deus para o rei
  • A adoração de Javé X a adoração de baal
              O livro dos Reis narram o desenvolvimento da história do povo hebreu no período monárquico unido e posteriormente dividido. Este desenvolvimento é narrado sob a ótica da obediência e desobediência em relação à aliança de Javé com o povo hebreu.
Os personagens principais são os reis e os profetas, que eram os responsáveis pelo cumprimento da aliança por parte do povo. O rei era o representante do povo diante de Deus, e o profeta servia como consciência divina para esse rei. O rei, quando falhava no cumprimento da aliança, gerava tipicamente dois problemas: idolatria e injustiça social. A consequência deste ato de rebelião à aliança incluía a opressão por povos vizinhos, a queda da família real e, pro fim, o exílio, a perda da terra da promessa.
O propósito literário do livro de Reis é autenticar a dinastia dravídica como a herdeira oficial do trono de Jerusalém, conforme profecia de Natã a Davi em 2 Samuel 7:12. O registro de Reis é feito de forma complementar ao livro de Samuel, que mostra a soberania de Deus na história da aliança mesmo em face do livre arbítrio do ser humano com suas responsabilidades e autonomia.
Avaliação de Salomão
O livro de Reis fornece um relato favorável a cerca de Salomão e seus primeiros anos de reinado:
  • Foi amado de Javé – Siginificado de Jedidias em 2 Sm. 12:24-25
  • Dom da sabedoria – 1 Rs. 3
  • Inaugurou a era de ouro de Israel com prosperidade e glória sem precedentes em Israel – 1 Rs. 10:14-29
  • Construtor reconhecido internacionalmente – 1 Rs. 6:1 – 7:12
  • Amante das artes e ciências – 1 Rs. 4:29-34
Entretanto, em seus últimos anos de reinado houve grande declínio político, religioso e moral, pois deixou-se seduzir por suas centenas de mulheres estrangeiras e pelo materialismo (1 Rs. 11:1-3).
O autor de Reis atribui à idolatria de Salomão a divisão de Israel em dois reinos: Norte (Israel) e Sul (Judá), conforme 1 Rs. 11:31-35. Contudo, a derrocada do Império deveu-se aos anos de má administração do Estado pelo rei. Confira na tabela abaixo algumas dessas práticas que levaram à falência a nação de Israel:
EventoReferência
1. Aliança política com nações pagãs por meio do casamento1 Rs. 3:1-2
2. Sincretismo religioso para agradar os novos parceiros político-econômicos1 Rs. 11:1-8
3. Reorganização tribal, desconsiderando o pacto de divisão das terras em Números, para obter vantagem econômica1 Rs. 4:7-19
4. Aumento da burocracia do Estado1 Rs. 4:22-28
5. Obras monumentais que exigiam trabalhos escravo estrangeiro e hebreu1 Rs. 5:13-18; 9:15-22; 12:9-11
6. Aceitação das ideias políticas pagãs em consequência do comércio internacional1 Rs. 9:26-28; 10:22-29 v. 11:1-11
7. Rebeliões sucessivas minaram a força do poder militar de Salomão. Perda de receia das nações estrangeiras1 Rs. 11:9-25
 
Estes eventos trouxeram à tona as antigas desavenças tribais, quando Roboão assume o trono de Jerusalém (1 Rs. 12:16).
Profecia não-literária e literária
Durante o desenvolvimento da história de Israel houve intensa atividade profética que pode ser dividida da seguinte forma:
  • Período profético não-escrito, ou pré-clássico
  • Período profético escrito, ou clássico
              No movimento pré-clássico a tendência é descrever a atividade dos profetas por meio de milagres em forma de narrativas históricas, isto é, eles também são personagens dos relatos em Reis. Seu campo de atividade se restringia basicamente à família real.
O movimento clássico, ou literário, ações simbólicas são escritas em forma de oráculos ao invés de milagres. A mensagem dos profetas literários (p. ex: Amós, Isaías, Oséias) atingiam os líderes políticos e religiosos, a população, bem como outras nações.
Dinastia monárquica e liderança carismática
O sistema de governo do Reino de Judá é considerado uma monarquia dinástica, ou seja, o trono passa de pai para filho. No caso de Judá, esta dinastia era divinamente estabelecida (2 Sm. 7).
No Reino do Norte, Israel, ao contrário de Judá, a sucessão ao trono não era realizada de maneira hereditária, mas o modelo de sucessão seguia o padrão carismático, semelhante ao período dos juízes, quando Javé escolhia um líder dentre o povo e capacitava-o com o Espírito Santo. Esta capacitação temporária se manifestava externamente de diversas maneiras e tinha o objetivo de inspirar o povo hebreu a viver o padrão de santidade de Javé, o soberano absoluto de Israel.
Ao contrário de Judá, a sucessão dinástica, ou de pai para filho, em Israel estava condicionada à obediência do rei aos mandamentos de Javé (1 Rs. 11:37-38). Esta condição não foi respeitada pelos reis do reino do Norte, então houve o anúncio da tragédia que se abateria sobre Israel (1 Rs. 14:10-11).
Após a derrocada do rei desobediente, havia a ordem para o rei seguinte executar o anterior. Este procedimento, muitas vezes, terminava em um golpe político de caráter violento (1 Rs. 16:3-4; 11-12).
O bezerro de ouro
O bezerro era tido no Egito como símbolo da fertilidade, e era mais conhecido como Boi Ápis, o mesmo que Israel construiu no deserto (Ex. 32). Ápis era adorado no Egito como símbolo da fertilidade e vida. Provavelmente Jeroboão recolocou Ápis como símbolo religioso de Israel por causa da influência que recebeu durante seu exílio no Egito, onde permaneceu até a morte de Salomão (1 Rs. 11:40).
Quando Jeroboão retornou a Israel, misturou práticas religiosas dos cananeus no culto ao Boi Ápis. Este procedimento de Jeroboão foi premeditado para conquistar a lealdade dos israelitas e impedi-los de ir às festas religiosas em Jerusalém, que estava sob o controle do Reino do Sul, Judá.
Isto gerou uma prática e ideologia bem diferente da adoração a Javé, e serviu apenas para Jeroboão consolidar seu poder no Reino do Norte. Mais tarde o profeta Oséias referiu-se às estas estátuas como ídolos, não Deus (Os. 8:4-5), que estavam também relacionadas aos rituais de fertilidade de baal (Os. 10:5; 11:1-2; 13:1-2).
Esta atitude não apenas tirou a dinastia de Jeroboão do trono, como acabou com o Reino do Norte, sendo consumido por Javé em sua ira (2 Rs. 17:18).

 

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Os Etiópes, Suas História e Crenças nos quatro cantos da Etiópia

Os Falashas
 
Era Reino de Salomão em Israel, pouco se sabia sobre um reino longínquo, o reino da Rainha Makeda(Rainha de Sabá).Mas no reino de Makeda muito já se ouvira falar sobre a sabedoria do Grande Rei Salomão. Um dia, a Rainha decide visitar Salomão. Ela parte de onde hoje é a Etiópia e vai à Israel.
Quando ela chega, ela já se espanta com a riqueza, principalmente das pessoas que a receberam, logo a levaram à Rei Salomão.
Os dois se encontraram e a Rainha fez muitos testes para testar a inteligência de Salomão, ele passou, genialmente, em todos. Salomão disse que se ela se apoderasse de alguma coisa que
pertencia a Salomão, ela teria que dormir com ele (espertinho não?). De noite, ela bebeu um copo de água que estava na mesa, Salomão disse que aquele copo era dele. Logo ela teve que dormir com o Sábio rei. Os dois eram firmemente apaixonados, e ele teve um filho, ele também pregou a crença dos judeus à ela, e ela levou a Etiópia. Esse filho foi Menelik I.

O encontro de Makeda com Salomão
Já na Etiópia, Menelik I era pequeno e não conhecia seu pai. Ele não gostava disso, logo ele foi viajar para Israel.
Quando ele c
hegou, todos o confundiram com o Rei Salomão( tendo em vista que Menelik era negro), assim eles o conduziram ao palácio. O pai se alegrou muito a ver o filho crescido e tão parecido com ele, Salomão não queria que o filho partisse, mas, como isso seria necessário, Salomão enviou com Menelik vários judeus e uma cópia da Arca da Aliança.
Mas ocorreu uma surpresa, Zadoc(sumo-sacerdote) trocou a réplica da arca pela original. Quando Rainha de Sebá morreu, Menelik assumiu.Desde esses tempos (cerca de 900 A.C) a Etiópia conserva a religião judaica.
A Arca se encontra ainda na Etiópia, numa pequena capela na Igreja de Santa Maria de Sião.
 
 
 
Os padres de Axum afirmam que a relíquia judaica está bem guardada em uma capela situada ao lado da igreja de Santa Maria de Zion, em Axum, oculta aos olhos profanos por sete cortinas vermelhas. Somente um sacerdote - o Guardião da Arca - tem acesso ao local. Sua figura é notável: com cabelos grisalhos, a cruz da cristandade ortodoxa no peito, ele vive permanentemente na capela e é proibido de falar com estranhos, especialmente estrangeiros.

O diácono na Igreja de Santa Maria, Amha Taklamaryam, 20 anos em 2005, tem sido assistente do sacerdote da Arca desde os 10. Amha não tem permissão para ver o objeto e explica: "Só o Guardião tem permissão para ver a Arca. Se outra pessoa ousar fazer isso, ficará cego e sofrerá de terríveis moléstias. As pessoas têm dúvidas mas, sem dúvida, a Arca está aqui. Eu acredito nisso como todos acreditam, como meus pais me ensinaram".
Castelo de um anitgo imperador etíope
A hipótese da Arca da Aliança estar na Etiópia tem origem no texto do Kebra Negast ou Livro da Glória dos Reis que trata das dinastias etíopes em tempos remotos, antes de Cristo. Nestas crônicas épicas, consta que a partir do reinado da rainha Sheba ou, Rainha de Sabá, todos reis etíopes, até os contemporâneos, foram descendentes do judeu e bíblico Salomão; a rainha teria tido um filho com o monarca, Menelik I, que visitou seu pai em Jerusalém. Salomão teria confiado a Arca a Menelik, que levou-a para a Etiópia, mais precisamente para Axum, capital do reino naquela época.

Estudiosos como Graham Hancock, um especialista em desvendar mistérios antigos, examina a questão em seu livro The Sign and the Seal - O Signo e o Sinete, onde procurar explicar os séculos historicamente perdidos entre o suposto translado da Arca, por Menelik e o aparecimento da civilização de Axum. Hancock acha que a Arca da Aliança pode mesmo estar na Etiópia porém, não em Axum, mas em uma ilha do Lago Tana (Lake Tana), na nascente do Nilo Azul.

A dinastia salômonica se permaneceu no poder, sem maiores interrupções, até 1974, com a deposição do último Imperador Etíope, Sua Majestade Imperial Imperador Haile Selassie I.Mas o país já era Cristão, pois já havia se convertido em 300 D.C (o primeiro etíope cristão foi logo após a Ressureição de Nosso Senhor Jesus Cristo).
 

domingo, 17 de agosto de 2014

REALIDADE OU CRÔNICAS DE UM OBSCURO LIMBO

"No passado, aqueles que loucamente procuraram o poder cavalgando no lombo de um tigre acabaram dentro dele"
(John F. Kennedy - ex-Presidente dos EUA)
 


A luta dos homens e dos Anjos Celestes contra os dragões e as serpentes do mal, sempre estiveram presentes nas tradições históricas e religiosas de todos os povos do mundo. Reminiscências há muito esquecidas de antigos dramas que se desenrolaram sobre a face da Terra, tendo como troféu o nosso planeta e a sua humanidade. 
 
 
 
Nesse sentido, as imagens clássicas são bastante expressivas. Os anjos decaídos e a maldição das serpentes das tradições religiosas não são uma simples lenda! 
 
 
E mesmo através de toda a História conhecida, as cena se repetem: o homem sempre assolado e dominado pelas serpentes!
 
As antigas civilizações que nos precederam falavam de seres chegados do céu, entidades meio humanas, meio serpentes, consideradas como "deuses" diante da sua avançada tecnologia, as quais as tornaram escravas, delas se servindo para os mais cruéis objetivos, dentre os quais a escravidão, o domínio e também os cruzamentos genéticos forçados, levando pouco a pouco esses seres a se tornarem réplicas humanas de modo a consolidarem o seu domínio sobre a Terra. 
 
 
E essa dominação tão antiga continua até os dias de hoje. As marcas da serpente espalham-se pela face da Terra, revivendo uma antiga maldição! 
 
 
 
Nesse sentido, esse muito recente Crop surgido na Inglaterra está repleto de um estranho simbolismo planetário, envolvido sob a forma de uma colossal serpente.... 
 

.... Onde culmina com a língua sinistra do réptil completando uma mensagem incompreensível para a humanidade. O simbolismo planetário indica, todavia, uma coisa bastante clara e que, por sinal, coincide com todas as antigas tradições: - AS "SERPENTES" CHEGAM DO CÉU! E segundo essas tradições, elas chegam em determinados períodos do tempo terrestre, sempre que o seu mundo, através de uma rota essencialmente elíptica e bem definida, cruza o nosso Sistema Solar. 
 
 
 
E hoje tem mesmo alguma cosia desconhecida no céu, e ela está sendo registrada em várias partes do mundo! O problema é que essa coisa vibra num espectro quase invisível, no âmbito das radiações infravermelhas, pois seria um corpo celeste intruso e obscuro. A sensibilidade das lentes conseguiria captá-lo, uma vez que a luz e as radiações do Sol, incidindo sobre ele, geram um reflexo.... 
 

 


sábado, 16 de agosto de 2014

Multidão Sauda o Papa Francisco em visita à Coreia do Sul

Pontífice participou de cerimônia de beatificação de 124 coreanos.
Centenas de milhares acompanharam trajeto até igreja do século 18


Centenas de milhares de pessoas acompanharam nas ruas de Seul, na Coreia do Sul, a passagem do Papa Francisco, que faz sua primeira visita à Ásia. Ele chegou na quinta-feira (15)  ao país, onde fica durante cinco dias, participando inclusive da cerimônia de beatificação de 124 católicos coreanos.

No sábado (horário local), o pontífice percorreu as ruas que levam ao portão de Gwanghwamun, igreja fundada no século 18. Diferente do que aconteceu na maioria dos países da região, a igreja foi construída não por missionários ou padres que chegaram ao local para converter a população, mas por membros da classe nobre sul coreana, que se converteram por conta própria.

A caminho de Seul, o Papa sobrevoou a China, que pela primeira vez autorizou um líder da Igreja Católica a sobrevoar seu espaço aéreo, e enviou uma mensagem às autoridades chinesas. Esta é ainda a primeira vez em 25 anos que um pontífice visita a Coreia do Sul

domingo, 10 de agosto de 2014

O Templo de Salomão

 
           Erguido em uma área de 35 mil metros quadrados, equivalentes a cinco campos de futebol,O Templo de Salomão, maior igreja evangélica do Brasil.Erguido em uma área de 35 mil metros quadrados, equivalentes a cinco campos de futebol, ele custou R$ 685 milhões à Igreja Universal.







Estrutura abriga bispos e pastores itinerantes e é comum em construções da Igreja Universal do Reino de Deus

Inaugurado oficialmente há uma semana, o Templo de Salomão, no Brás, abriga mais que as 10 mil cadeiras de alto padrão importadas da Espanha. Acima da nave mãe, a construção de 100 mil metros quadrados de área construída reserva também espaço para 50 apartamentos pastorais.
Com metragens variadas, eles buscam atender a bispos e pastores em visita missionária e também ao corpo eclesiástico que atua no Templo. O número de quartos de cada apartamento também é diversificado, a fim de atender famílias maiores e menores, de acordo com o número de filhos do membro da Igreja Universal. 
Segundo a Igreja Universal, todos os apartamentos são "imóveis modestos" e "o padrão de acabamento utilizado é único entre eles".
"Os pastores e bispos da Universal se dedicam incansavelmente sete dias na semana ao trabalho da igreja. Esta dedicação é demonstrada ainda mais pelo fato de que os mesmos residem em apartamentos dentro da própria igreja, sempre que possível. O Templo de Salomão não é diferente", afirma, por meio de nota, Renato Parente, jornalista responsável pela comunicação da Igreja Universal.

sábado, 9 de agosto de 2014

." Budistas têm se reunido a fim de resgatar pequenos camarões pela "libertação de vidas"

Tibetanos trabalham intensamente para salvar crustáceo minúsculoTibetanos trabalham intensamente para salvar crustáceo minúsculo Gilles Sabrie/NYTNS"A Ideologia, a crença e Valorização da Vida, por menor que ela seja "

             Com um conjunto de hashis nas mãos e uma oração tibetana nos lábios, Gelazomo, pastora de iaques de 32 anos, inclinou-se sobre a margem rochosa do rio que atravessa a cidade e procurou pelos animaizinhos que ela acreditava que trariam salvação.
De tempos em tempos, ela removia um pequeno camarão que havia ficado preso na lama, e então o jogava dentro de um balde com água. Ao lado dela, dezenas de outros tibetanos labutavam sob o sol do meio dia, entre eles criancinhas e idosos que, de longe, pareciam estar garimpando ouro.
— Buda nos ensinou que tratar o próximo com amor e compaixão é a coisa certa a fazer, não importa o quão pequena seja essa vida — ela explicou, enquanto os crustáceos recém-salvos se lançavam do seu balde para a água.
         Os budistas são incentivados a demonstrar reverência a todos os seres sencientes; alguns adeptos rejeitam a carne, enquanto outros compram animais destinados à morte e os libertam. Aqui em Yushu, cidade de maioria tibetana, onde mais de 3 mil pessoas morreram em um terremoto há quatro anos, os devotos têm se reunido no Rio Batang a fim de resgatar o minúsculo crustáceo que dificilmente mereceria tamanha atenção.
         Os monges budistas afirmam que o interesse crescente na "libertação de vidas" ou "soltura de misericórdia", como às vezes é chamada, é parte de um aumento da devoção religiosa após o terremoto que destruiu boa parte de Yushu. As doações aos monastérios da região aumentaram, segundo eles, assim como os atos comuns de gentileza entre os desconhecidos nessa cidade de 120 mil habitantes, situada a aproximadamente 2092 quilômetros a nordeste de Hong Kong.
— Não salvo essas vidas apenas para mim e para a minha família, mas também para todas as pessoas que morreram no terremoto — disse Gelazomo, que como muitas tibetanas é chamada apenas pelo primeiro nome. Trabalhando com seu bebê amarrado nas costas, ela disse que a perda e o trauma vivenciados por tantas pessoas em Yushu haviam fortalecido o comprometimento com os ensinamentos budistas que enfatizam o respeito por todos os seres vivos.
        Vários outros disseram que os pequenos seres poderiam muito bem ser a alma reencarnada de parentes ou de amigos que pereceram no terremoto.
O nômade Chenrup, de 67 anos, contou que a possibilidade de renascer como uma mosca ou como um cachorro não poderia ser descartada.
— Temos os mesmo sentimentos pelos peixes. É nosso dever libertá-los da dor e do sofrimento — disse Chenrup, vegetariano que passa oito horas por dia escavando a lama.
Desde cedo até o pôr do sol, os salvadores de almas trabalham para extrair criaturas que ficaram presas quando o rio, que é alimentado pelas montanhas cobertas de neve, baixa no verão. Os camarões, mais ou menos do tamanho de uma unha, são difíceis de ver na lama ressecada pelo sol e só são avistados quando se contorcem levemente. Após serem coletados em baldes ou em copos descartáveis, são devolvidos rio.
Das milhares de bandeiras de preces multicoloridas que tremulam pelas montanhas áridas até os monastérios vistos nos vales mais remotos, a devoção religiosa engloba todos os aspectos da vida no Planalto Tibetano. Embora muitas pessoas aqui consumam carne, – e a pecuária sustente a maioria das famílias rurais – não é incomum ver iaques ou cabras enfeitadas com pedaços de fios coloridos, um sinal de que suas vidas foram poupadas. Em todo o Planalto, a prática da libertação sustenta uma mini-indústria em crescimento. Desde 2008, o Monastério Kilung na província de Sichuan salvou centenas de iaques, ovelhas e cabras através de um programa financiado, em grande parte, pelos devotos no exterior. Por 1000 dólares um iaque e 100 dólares uma cabra, os participantes conseguem comprar um animal a caminho do matadouro. Uma família nômade também irá separar um animal do rebanho e o dedicará ao fornecimento de lã (US$ 165) ou de leite (US$ 35). O monastério aceita pagamentos online, inclusive com Visa e MasterCard.
Os monges locais reconhecem que o costume tem um impacto insignificante no número de animais destinados ao abate, mas afirmam que isso serve para lembrar as pessoas sobre a santidade da vida e também pode produzir benefícios concretos para os seguidores. Em um ensaio escrito para seus seguidores, Chatral Rinpoche, personalidade religiosa do Tibete, com 101 anos de idade, e que dizem ter resgatado mais de um milhão de animais em sua vida, declarou que a libertação de misericórdia podia trazer melhores safras e vidas mais saudáveis e mais longas aos adeptos.
"Não existe crime maior que tirar uma vida, e nenhuma virtude traz maior mérito que o ato de salvar seres e resgatar as suas vidas. Portanto, caso deseje a felicidade e o bem-estar, siga esse que é o mais supremo dos caminhos", ele escreveu em um ensaio de ampla circulação.
Na medida em que números cada vez maiores de chineses redescobrem o budismo, após décadas de ateísmo imposto pelo estado, a libertação dos animais virou uma maneira popular de expressar a devoção religiosa, especialmente entre os moradores da classe média da cidade, que compram tartarugas ou peixes dos mercados e os libertam em parques ou nos lagos dos templos.
O costume, no entanto, tem seus opositores, que afirmam que libertar criaturas tropicais em climas do norte produz um tipo diferente de morte cruel – através das temperaturas congelantes do inverno. Em toda a Ásia, especialmente nas cidades com grandes comunidades, os pássaros presos são soltos fora dos templos; uma vez soltos, eles às vezes são capturados novamente e revendidos, porém, mais frequentemente, não conseguem se defender sozinhos e morrem.
           O costume, segundo os ambientalistas, também leva à introdução de espécies invasoras, com consequências potencialmente destrutivas. Nos Estados Unidos, o peixe cabeça-de-cobra, um predador voraz da China que acredita-se tenha sido solto durante as cerimônias de libertação de misericórdia, foi encontrado desde as águas do Rio Potomac até o Lago Michigan, assustando os pescadores de robalo e os biólogos que se preocupam com o potencial do cabeça-de-cobra de consumir e eliminar as espécies nativas.
         Em Yushu, que também é conhecida por seu nome tibetano Jiegu, as montanhas e rios são tidos como locais sagrados e os tibetanos comuns demonstram uma profunda apreciação pela paisagem ecologicamente frágil que os sustentam.
Nos últimos anos, os manifestantes tentaram bloquear as operações da mineração clandestina, provocando conflitos violentos dentro da Reserva Natural Fonte dos Três Rios, uma área de proteção ambiental perto de Yushu que contém as nascentes dos Rios Yangtzé, o Amarelo e o Mekong.
Em agosto, dezenas de pessoas ficaram feridas após a polícia utilizar bastões, gás lacrimogêneo e choque elétrico para dispersar uma grande manifestação de três dias do lado de fora de uma mina de diamantes a céu aberto, segundo os grupos de exílio tibetanos.
Chuyan Dorjee, de 26 anos, monge que se uniu às multidões escavando ao longo do Rio Batang em uma manhã recente, explicou por que muitos tibetanos tinham convicções tão profundas sobre a proteção do meio ambiente.
— Se os seres humanos querem sobreviver neste mundo, temos de proteger os animais e o capim. Somos todos interligados. Se eles não tiverem lugar para viver, nós não teremos lugar para viver — ele disse.
A visão de tantas pessoas trabalhando ao sol, muitas delas com os seus 70 e 80 anos, era contagiante. Entre os escavadores estava Ha Kaimu, de 20 anos, um vendedor de meias e roupas íntimas que tirou um dia de folga da sua barraca no mercado local.
Kaimu, muçulmano da etnia Hui, que recentemente se mudou da província vizinha de Gansu para Yushu, disse ter ficado profundamente emocionado pelo ato coletivo de benevolência.
— Em minha cidade natal, se houvesse um animal bem maior enfrentando tal situação, ninguém moveria um dedo, mas vejam essas pessoas trabalhando para salvar uma criatura minúscula. Como é possível não se emocionar? — ele disse, enquanto várias mulheres lhe ofereciam um sincero sinal de positivo

sábado, 2 de agosto de 2014

Adventista do Sétimo Dia - Dia sagrado de descanso

AIS_LR_01.08.2014
A mais recente decisão do Tribunal Constitucional (TC) pode permitir às pessoas crentes beneficiarem dos dias e das horas de descanso referentes à sua religião. De acordo com o semanário SOL, adventistas, muçulmanos, judeus e até mesmo cristãos podem agora alegar a religião para mudar o horário e, por exemplo, não trabalhar ao fim de semana.
Adventistas, judeus e muçulmanos acreditam que a decisão do Tribunal Constitucional (TC) de permitir que uma procuradora e uma operária adventistas deixem de trabalhar ao sábado, dia de descanso da sua religião, vai ser uma arma para quem quer cumprir as regras religiosas. Isto, ao tornar mais fácil que uma pessoa, alegando o seu culto, mude o horário de trabalho. 

“Esta decisão histórica dá mais força aos trabalhadores que queiram cumprir os direitos e vejam o posto de trabalho em causa”, diz ao SOL Paulo Macedo, do Departamento de Liberdade Religiosa da Igreja Adventista do Sétimo Dia. “São um novo recurso para os muçulmanos que querem fazer o seu culto”, diz, por seu lado, o presidente da Comunidade Islâmica de Lisboa, Abdool Karim Vakil. Também para a vice-presidente da comunidade israelita, Ester Mucznik, estas decisões do TC ajudam a resolver “casos em que a negociação e a explicação ao empregador não chegue para que o judeu possa cumprir o sabbath (dia de descanso ao sábado)”.